O Jazz nosso de cada dia

Imagem: James Carter A personalidade do 'Jazz nosso de cada dia que tocais hoje' é o saxofonista americano James Carter . Nascido no ano de 1969 em Detroit (Michigan, EUA), James ainda jovem aprendeu a dominar o saxofone sob a tutela do músico Donald Washignton Sr., saxofonista tenor que tocou com grandes nomes do meio, como Nat King Cole, BB King, Diana Ross, entre outros artistas. Bem instruído, aos 16 anos já encarava sua primeira turnê pela Europa com a Internacional Jazz Band, em 1985. Após receber um convite para tocar no quinteto de Lester Bowie em Nova York, desde o final dos anos 80 James Carter brilhou na cena do jazz, tocando saxofones, flauta e clarinetes. Premiado saxofonista barítono por vários anos consecutivos pela crítica e público da revista americana Down Beat (desde 1934 dedicada ao Jazz e Blues),  o músico excursionou, se apresentou e gravou juntamente a personalidades da cena como Wynton Marsalis, Herbie Hancock, Madeleine Peyroux, além de possuir uma disc

Imagem: Soundcloud Olu Dara   (Charles Jones III) é um cornetista - em português talvez o termo mais correto seja 'corneteiro' por mais estranho que soe, porém encontrei este outro em alguns dicionários e vou mantê-lo -, guitarrista, cantor e compositor nascido no ano de 1941 em Natchez, uma das cidades que compõem o berço do Blues no Estado do Mississipi, nos EUA. Filho de um músico viajante (Charles Jones II), durante a infância Olu Dara estudou piano e clarineta e no período da faculdade trocou a aspiração em Medicina para o curso de Teoria Musical e Composição na Universidade Estadual do Tennessee. Em 1959 começou sua carreira musical na Marinha e em 64, já em Nova York, adotou seu nome artístico, que na linguagem Iorubá representa a bondade de Deus. Durante os anos 70 e 80 tocou com músicos influentes do Jazz americano, como David Murray e Cassandra Wilson, entre outros artistas, participando de muitos álbuns. Olu Dara possui apenas dois álbuns solo - o primeiro lançado em

Imagem: Musica Jazz A personalidade do "Jazz nosso de cada dia que tocais hoje" é o  trompetista, compositor e arranjista italiano   Paolo Fresu . Nascido em 1969, aos 11 anos de idade Fresu começou a tocar trompete na banda de sua cidade natal, Berchidda, região da Sardenha na Itália, mas foi nos anos 80 que caiu de encantos pelo Jazz, tornando-se, a partir de então, um dos músicos mais importantes do meio tanto na Itália quanto em toda a Europa, ganhando inúmeros prêmios ao longo de sua carreia. Além de uma discografia invejável - cerca de 450 discos gravados, sendo mais de 90 em seu nome e os outros com colaborações internacionais -, Fresu levou sua música para todos continentes e compôs muitas trilhas sonoras para peças teatrais, televisão, filmes e espetáculos de dança. Nos últimos 30 anos trabalhou com os nomes mais importantes da música afro-americana, além de ser o responsável pela direção do Festival Berchidda 'Time in Jazz', na sua cidade de origem. Vou deix

Imagem: The Guardian Olha lá eu começando bem, já atrasando a segunda postagem. Bom, hoje vamos com All The Things You Are , do compositor Jerome Kern, interpretada nesta versão pelo saxofonista e compositor Lee Konitz juntamente com Walter Lang Trio -   formado pelo pianista e compositor Walter Lang, pelo contrabaixista Thomas Markusson e pelo baterista Sebastian Merk. Lee Konitz começou a sua carreira na década de 40, tocando com Charlie Parker, Lennie Tristano, Stan Kenton, Gil Evans, além de trabalhar com outros grandes artistas do meio como Charles Mingus e Dave Brubeck, por exemplo. Konitz foi um dos músicos que formavam o noneto de Miles Davis na gravação do disco Birth of the Cool, lançado em 1956. Com uma discografia imensa, infelizmente em 2020 encerrou sua carreira de forma antecipada, vindo a falecer em decorrência da Covid-19 em abril, aos 92 anos. Fica aqui um belo registro do seu talento: Lee Konitz & Walter Lang Trio - All The Things You Are , do álbum Someone To

Meu nome é Alize Bernardes e, bem, estou em casa nesse exato momento ouvindo minha playlist no Spotify e eu sempre fui dessas de ter uma ideia, começar um blog e seguir com ele até quando der vontade, rs (geralmente não vai muito longe, eles acabam sendo como um registro de uma determinada época na qual estou fissurada por alguma coisa, mas esperança é a última que morre e espero persistir pelo menos um pouco por aqui). Eis então que me surge a vontade de criar esta página para compartilhar com quem, provavelmente por acidente caia por aqui, queira talvez descobrir uma nova ou velha mas sempre boa música para embalar os momentos introspectivos da vida e preencher de som os cantinhos da mente que a gente visita quando está sozinho, desbravando quem realmente somos. Minha intenção com este blog é postar um vídeo novo de música a cada dia, alguma que me transmita algum sentimento/sensação de forma intensa e que esta possa ser uma descoberta ou um revival que também venha a emocionar os se